Tira-Gosto:
(pequenos recortes do livro)
A Origem da Maçonaria:
"(...) As guildas de mercadores assim designavam seus locais de
depósito e venda de produtos manufaturados, enquanto que as guildas
artesanais adotaram o termo para designar o seu local de trabalho, ou
seja, as oficinas dos artífices. Próximo desse tempo, ou seja, no
século XIV, começava, também, a atuação do Compagnonnage
(Companheirismo), criado pelos cavaleiros templários. Os membros dessa
organização construíram, no Oriente Médio, formidáveis cidadelas,
adquirindo certo número de métodos de trabalho herdados da Antiguidade
e constituindo, durante as Cruzadas, verdadeiras oficinas itinerantes,
para a construção de obras de defesa militar, pontes e santuários.
Retornando à Europa, eles tiveram a oportunidade de exercer o seu
ofício, construindo catedrais, igrejas, obras públicas e monumentos
civis. A Ordem da Milícia do Templo, ou Ordem dos Templários, foi uma
ordem religiosa e militar, criada em 1118, com estatutos feitos pelo
abade de Clairvaux (São Bernardo). Os Templários organizaram o
Compagnonnage, dando-lhes um estatuto chamado Santo Dever, de acordo
com sua própria filosofia, e trouxeram para o ocidente uma série de
símbolos e cerimônias pertencentes à tradição maçônica, e possuíram
certos conhecimentos, que hoje são ministrados apenas em certos graus
ritualísticos.(...)"
A Maçonaria Moderna:
"(...) A história da Maçonaria se estende no tempo pelos diferentes
países do mundo, sem conhecer fronteiras, raças ou idiomas. Cada país
adota um modelo de loja ou, eventualmente, distintas maneiras de
conceber a Maçonaria. Algumas são mais conservadoras, como as chamadas
lojas regulares, que são reconhecidas e admitidas por uma Grande Loja,
e existem aquelas que não seguem os alinhamentos-diretrizes, e são
chamadas de lojas irregulares, como as lojas femininas ou mistas. O
certo é que a Maçonaria está atravessada por uma diversidade de
correntes filosóficas, religiosas, ideológicas, mais liberais ou
ortodoxicas, que marcam diferenças no pensamento e na ação. As
“obediências” são federações administrativas, ou de grupos nacionais
de lojas. Várias “lojas formam uma “obediência”, e aceitam a
prioridade de uma loja originária ou pelo menos concordam em
submeter-se a uma certa coordenação (...)"
As lojas de São
João: "(...) Assim não
podemos ignorar, tanto que o compendio Recueil Précieux de La
Maconnerie Adonhiramite, de 1787, obra básica no qual se fundamenta o
Rito Adonhiramita, que foi São João ao purificar, com as águas do
Batismo, instituiu esse sacramento. M. J. Outero Pinto, em seu livro
Compêndios Maçônicos do primeiro grau, retrata na página 71 a
localização de 33 “Joões”, que tiveram seu período áureo e que caíram
no esquecimento, tendo suas biografias reservadas aos museus e suas
memórias reservadas aos túmulos e altares dedicados a esses “santos”
do passado (...)
A Escola
Antropológica: "(...) A
Escola Antropológica é considerada pela gnosiologia como a
interpretação simbólica, que pela repetição o neófito será inserido no
ensinamento moral. Para Gervásio, essa escola está ainda em processo
de desenvolvimento e aplica as descobertas da antropologia aos estudos
da história maçônica, com notáveis resultados. Os antropologistas têm
reunido um vasto cabedal de informações sobre os costumes religiosos e
iniciatórios de muitos povos, antigos e modernos; e os Maçons
estudiosos neste campo têm encontrado muitos de nossos símbolos, tanto
da Ordem como de graus superiores, nas pinturas murais, gravuras,
escultura e edifícios das principais raças do mundo (...)
Os Ritos:
"(...) Os ritos são organizações de espaço e tempo, garantindo a
ligação e homogeniedade da reciprocidade dos entendimentos, é uma
cerimônia de gestos determinados, palavras determinadas, objetos
determinados, pessoas determinadas e emoções que adquirem o poder
misterioso de presentificar os laços entre humanos e a divindade
(...)"
A denominação
Adonhiramita: "(...) José
Daniel da Silva, no livro a Maçonaria Adonhiramita e o Escocismo, trás
para estudo que o nome Adonhiramita é anterior a Compilação Preciosa
de Sant-Vitor, constando na lenda da Ordem dos cavaleiros Noaquitas,
que por sua vez somente admitia membros Adonhiramitas, possuidores do
grau Roza+Cruz. Relaciona essa tese com a obra de Tschoudy, traduzida
por Bérage (...)"
A Câmara de
Reflexão: " (...) O período
de reflexão vai preparar o iniciando para as nova vida que levará no
seio da Maçonaria, e sobre esse ponto, são inseridos elementos para
auxiliar nessa travessia, e na tomada de decisões (...)" |